Gestores e líderes precisam ter em mente a importância de desenvolver a capacidade de tomar decisões estratégicas assertivas. São elas que sustentam o coração a longo prazo de qualquer empresa. Podemos dizer que são os pilares que definem a direção e as prioridades, portanto possuem o poder de conduzir o negócio para um crescimento ou declínio.
Aqui iremos fornecer insights e um conjunto de estratégias com o objetivo de auxiliar gestores e tomadores de decisão a realizarem escolhas estratégicas que maximizem os resultados da empresa.
Qual o impacto das decisões estratégicas?
Como dito acima, são essas decisões que podem levar uma empresa ao crescimento ou ao declínio. Isso acontece pois são as bases para um crescimento inovador. Sem escolhas fundamentais, empresas podem se perder no meio do caminho e lutar para sobreviver.
As decisões estratégicas orientam investimentos, impulsionam o desenvolvimento de produtos e determinam mercados-alvo. Quando bem executadas, colocam a empresa em uma posição de vantagem competitiva. E mais: criam um roteiro para o futuro, guiando equipes através de objetivos claros e metas alcançáveis.
Por outro lado, escolhas mal planejadas podem levar a resultados desastrosos. Prejuízos financeiros, perda de participação no mercado e danos à reputação são apenas algumas das consequências. Portanto, é crucial que os líderes estejam equipados com informações precisas e insights do mercado para fazer julgamentos acertados.
Como compreender a situação atual da empresa?
Para tomar decisões estratégicas acertadas, é essencial entender o momento atual da empresa, analisando como está o ambiente interno e externo, além de avaliar a performance da própria organização.
Análise SWOT
A análise SWOT é uma ferramenta de planejamento estratégico que permite às organizações identificar suas Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças (do inglês: Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats).
Forças: aqui são as características da empresa que lhe dão vantagens sobre a concorrência, podendo incluir a força da marca no mercado, competências, recursos financeiros, tecnologia ou um time talentoso.
Fraquezas: são as desvantagens que sua empresa possui em relação aos concorrentes, podendo ser recursos financeiros limitados, processos obsoletos, falta de colaboradores, etc.
Oportunidades: elementos em que a empresa pode explorar para obter benefícios, como novos mercados, mudanças favoráveis ou falha dos concorrentes.
Ameaças: fatores externos que, de alguma forma, podem causar prejuízo ao negócio, como mudanças tecnológicas, novos competidores, etc.
Um dos fatores para que seja possível tomar decisões estratégicas é ter consciência de como é o desempenho atual do negócio. Isso é crucial para conseguir estabelecer um ponto de partida e tomar decisões. Os KPIs são os indicadores que ajudam nessa questão.
Avaliação de desempenho: analisar a performance atual permite identificar áreas que estão funcionando conforme o esperado e áreas que precisam de melhorias. Isso pode incluir o desempenho financeiro, satisfação do cliente, etc.
Indicadores financeiros: alguns KPIs que podem ser usados para avaliar as finanças são a lucratividade, crescimento de receita, fluxo de caixa, etc.
Indicadores de operação: tempo de ciclo, qualidade dos produtos, eficiência da produção, etc podem ser métricas que oferecem insights sobre a eficácia das operações.
Ter esse conhecimento é fundamental para saber quais áreas estão passando por um momento crítico e precisam de atenção estratégica.
Qual a importância de analisar as opções estratégicas?
Para que uma empresa possa melhorar seus resultados, é fundamental analisar cuidadosamente quais opções estratégicas possui disponível. Isso inclui a avaliação de rotas que podem ser seguidas, considerando todas as suas competências, recursos e o ambiente de mercado.
Exploração de cenários
Para que seja possível prever desafios e oportunidades, explorar cenários é uma boa opção. Isso envolve imaginar possíveis futuros com base nas variáveis que podem impactar a empresa.
Metodologias de priorização
Nem sempre as demandas vão ter um nível de urgência, portanto é crucial saber distinguir o que é prioridade e o que não é, evitando se concentrar nos esforços menos impactantes.
Viabilidade e sustentabilidade
Tudo possui um custo, portanto é necessário avaliar se a empresa possui os recursos financeiros para arcar com a implementação da estratégia escolhida.
Com base nessa análise, a empresa precisa estar equipada com informações relevantes para seguir o caminho escolhido. Com os dados, os tomadores de decisão podem escolher qual estratégia é a mais eficaz nesse momento.
Como é a tomada de decisão?
Líderes precisam desenvolver a habilidade de tomar decisões estratégicas para que as escolhas sejam bem fundamentadas, o que significa ter sucesso no objetivo. Aqui estão os principais modelos de tomada de decisão:
Modelo racional
Funciona com todas as informações e recursos necessários para chegar até a melhor escolha. É uma abordagem que passa por diversas fases como a identificação do problema, coleta de dados, geração de opções, escolha da melhor alternativa e implementação.
Modelo intuitivo
Quando o tempo é limitado ou quando não há dados suficientes, gestores utilizam suas intuições para tomar decisões. Essa abordagem pode ser influenciada por viés cognitivo ou emocional.
Modelo em grupo
Esse modelo se concentra na inclusão de diversas perspectivas que podem enriquecer o processo. Vale frisar que essa opção pode levar a conflitos entre os participantes do grupo.
Como fazer gestão de riscos?
Para começar a tomar decisões estratégicas é importante saber que consequências negativas podem acontecer, mas trabalhando com uma boa gestão de riscos é possível garantir que os resultados pretendidos sejam alcançados. Confira os elementos-chave dessa gestão:
Identificando os riscos
O primeiro passo é saber identificar quais os potenciais riscos que estão associados a cada estratégia. Lembre-se de incluir uma ampla gama de riscos, desde financeiros até operacionais.
Analisando os riscos
Agora que você já sabe dos possíveis riscos, chegou a hora de analisar de forma detalhada cada um deles. Uma análise qualitativa utiliza o julgamento especializado para avaliar os riscos. Já uma análise quantitativa engloba métodos estatísticos para estimar qual a probabilidade de impacto.
Planejando possíveis ações
Crie planos para reduzir a probabilidade dos riscos que foram identificados. Isso pode incluir diversificação, seguros, redundância operacional, entre outros.
Certifique-se de que a empresa tenha a capacidade necessária, em termos de recursos e habilidades, para resolver se os riscos se concretizarem.
Implemente uma cultura de risco
É importante conscientizar os colaboradores a identificar e comunicar novos riscos. Promover uma cultura organizacional que reconheça a importância da gestão de riscos é algo fundamental para evitar ainda mais impactos negativos.
Ofereça treinamentos sobre gestão de risco e estratégias de ação para os colaboradores, garantindo que a equipe esteja preparada para eventuais problemas.
Empresas estruturadas e prontas para agir caso os riscos se concretizem podem tomar decisões estratégicas com maior confiança, aumentando as chances dos objetivos serem alcançados.
Como fica o monitoramento?
Após a implementação é imprescindível continuar o acompanhamento, o trabalho não para. Dentro do ciclo da gestão estratégica, monitoramento e avaliação são fases essenciais. Trabalhando com esses dois aspectos, a empresa consegue medir o sucesso de suas decisões, não só isso mas também poderão fazer ajustes conforme o necessário, garantindo a otimização contínua dos resultados.
KPIs e métricas
Falamos bastante sobre a importância de se ter KPIs, você pode conferir mais detalhes clicando aqui. Nessa etapa é crucial definir quais serão os indicadores de desempenho chave que reflitam os objetivos da empresa.
O desenvolvimento de relatórios é fundamental para que o processo seja documentado. Eles servem para gestão interna e comunicação com stakeholders.
Ajustes nas estratégias
Analisar os dados permite entender para onde a estratégia está seguindo, facilitando o entendimento das tendências, identificação de padrões e a possível descoberta de novos insights.
Lembre-se que as estratégias implementadas não seguirão de forma única e perfeita. Elas podem exigir alterações no meio do caminho, portanto é necessário ficar atento e preparado para possíveis mudanças.
Um olho aqui, um olho no andamento das estratégias
Ao longo deste texto, abordamos a complexidade e a importância de tomar decisões estratégicas para aprimorar os resultados da empresa. Compreendemos que o processo envolve uma profunda análise do atual cenário organizacional, definindo claramente os objetivos e metas, explorando as opções estratégicas e avaliando seus riscos associados. Vimos que a implementação de uma decisão estratégica não é o término, e sim o início de um ciclo de monitoramento, avaliação e ajustes contínuos.
Agora chegou a sua vez de tomar as decisões que sua empresa precisa, moldar as estratégias, acompanhá-las e realizar ajustes caso necessário. Não esqueça que todo esse processo é um caminho longo e os resultados não chegarão do dia para a noite, mas com esforço, eles vão aparecer.
